segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Das nossas buscas




A gente complica muito a vida em busca de significados, a vida é tão calma, tão simples, não precisamos saber de tudo, e saber administrar esse não saber, nos tranquiliza tanto. 

                                                 Lúria Stael











domingo, 21 de outubro de 2012

Desvelamento






Perdemos tantas belezas e detalhes na pressa, tantas coisas olhamos e olhamos, mas quase nada enxergamos, tão poucas capturamos para dentro de nós.
Quantos olhares, aromas, trejeitos especiais passam por nós desapercebidos, vozes e silêncios gritantes não ouvimos, abraços e beijos não dados, não sentidos com fervor.

Pessoas vistas e pouco compreendidas. Situações olhadas, mas não sentidas, por serem analisadas tão de longe, parece que deixamos a compreensão longe de nosso convívio, de nosso contato.
Procuramos vazios e expulsamos os cheios por medo. Medo do transbordamento que é  fitar e sentir uma alma, fugimos do desvelamento do outro , e até de nós mesmos. 

É como se fugíssemos da pureza que carregamos conosco, muitos preferem se esconder atrás do eu feio, cheio de máscaras a cobrir sentimentos, a cobrir a positividade da submissão, a emoção anda tão pouco usada e quando usada se faz tão negativa no próprio interior e mais ainda na entrega...



Lúria Stael



segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Abraço






Tem gente que é abraço, mesmo sem abraçar.

Lúria Stael 











sexta-feira, 20 de julho de 2012

Segredos





Gosto dos segredos, aqueles que ficam guardados em algum canto de nós, nos trazendo um mistério no olhar, em nossos gestos e do outro.
Mas sou amante dos segredos confessados, estes deleitam-me.



Lúria Stael







quinta-feira, 12 de julho de 2012

Das nossas necessidades




Temos necessidade de nos explicar a todo momento, até sobre aquelas coisas que só pedem de nós silêncio...


Lúria Stael



Do nosso julgar







Só podemos julgar aquilo que carregamos dentro de nós, o resto é âmbito desconhecido, é incerteza, peças de um quebra cabeça no qual possuímos apenas o que querem que possuamos, o que queremos possuir, muitas vezes faltam partes, a forma completa para visualizarmos antes que se esvaia a paciência, carinho e até mesmo compreensão de juntarmos tudo aquilo em uma só imagem. Perdemos nosso equilíbrio, nos distanciamos de quem amamos por tão pouco, somos tão falhos e mesmo assim exigimos que o outro não seja.

Bom seria se não julgássemos nada e ninguém, por nossos próprios conceitos de vida, pelo que esperamos do outro, temos de ser mais brandos com nosso olhar de ''perfeição'' ao ver as pessoas, não estamos aqui para satisfazer parte alguma, estamos aqui para ser quem somos e fazer o bem, fazer o outro se sentir humano, perdoarmos quantas vezes forem possíveis, voltarmos atrás no orgulho e ressentimento que nos impede constantemente de sermos felizes, fazer tudo do melhor jeito, mesmo sabendo que poderemos ser julgados alheios a verdade com que agimos. 

Lúria Stael

  

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Amizade e o tempo






Não acredito na amizade que se perde nas cortinas do tempo.


Lúria Stael



Do suportar




Das muitas coisas que tento suportar, duas delas, mesmo tentando com todas as minhas forças, não consigo:  a indiferença dos que amo e a solidão dos dias cheios de gente.


Lúria Stael                                                                                                                                                  




sexta-feira, 15 de junho de 2012

Das raridades humanas



Pessoas deveriam entender de pessoas, mas este entendimento é apenas mais uma raridade, mais um valor humano quase em extinção. 

Lúria Stael





segunda-feira, 11 de junho de 2012

Visitar do silêncio






Certas palavras e ações nos põem em silêncio...
Num silêncio assustador, que tira-nos a liberdade de reações.
                                             
 Lúria Stael













segunda-feira, 14 de maio de 2012

Do chegar das vontades






Às vezes chega-me uma vontade imensa de  voltar a ser criança.
Conseguir admirar  a beleza de tudo e todos, mesmo quando não se ostenta tão nítida.
Não ver a maldade escondida e ao mesmo tempo tão a mostra.
Perdoar fácil e esquecer rápido.
Ficar horas em frente ao espelho, admirando cada pequeneza do corpo, sem máscaras, sem maquiagem, sem roupas a cobrir as vergonhas, observando cada mudança, cada nascimento de diferenças, estranhas e tão belas. 
Lembro-me que ficava vez em quando deitada no chão, olhando o telhado, fantasiando estrelas, imaginando o ceu, todo um iluminar por trás daquilo que via, e amava tudo, vontade de  deitar-me no chão novamente, crer que existe algo além daquilo, sem ser chamada de louca, sem olhares me fitando como se eu fosse a pessoa mais estranha do mundo.
Chorar  sem  resistência, sem  importar-me com o nariz a ficar vermelho, acreditar que tudo vai mudar no outro dia, que lágrimas curam e lavam a alma, mas o sorriso impede o provocar delas.
Sentir comigo aqueles amigos de infância, que estavam sempre ali, mesmo quando brigávamos, mesmo quando minha teimosia por algo causava tanta confusão, aquela cumplicidade, união, carinho, e acima de tudo compreensão, nos compreendíamos sempre, apesar das tempereis todas, sinto falta dessa magia, dessa verdade, dessa calmaria e sossego que era viver...


Lúria Stael 









Sobrevivência








O amor não sobrevive à indiferença. 
Não sobrevive na falta de palavras
Ao silêncio desassossegado
Não sobrevive à falta de carinho

O amor precisa ser olhado, tocado
O amor precisa ser perdoado
Descobre-se o amor nas pequenezas intensas
E o destruímos também nessas pequenezas

Nesse olhar de quem pouco vê
No abandono outrora impensado
Nas indelicadezas jogadas 
Que retiram a base que já foi construída

O amor não morre aos poucos, mas rápido
Quando sente-se desvalorizado
O amor necessita precisão
Reciprocidade doada

Necessita olhar caloroso
Companhia, compreensão
O amor fica preso no orgulho 
Que não o deixa respirar

Fica preso no entristecer das causas
Não merecidas de valor
Que devem ser relevadas
O amor não sobrevive à indiferença nos dias que pedem mais amor




Lúria Stael 





segunda-feira, 7 de maio de 2012

Essência







Sinta cada vez mais nítida, e iluminada sua essência.
Podemos dizer que não sabemos quem somos em totalidade, 

pois mudamos a cada  estação, a cada vontade, palavras, gestos, 
a cada reação e ação. Mas nossa essência podemos descrever, ela
fica sempre espalhando perfume por aí...
Está aqui, esperando pra ser sentida, dentro de nós.




Lúria Stael



segunda-feira, 30 de abril de 2012

Certezas






Nossa maior busca é a certeza...
Buscamos sempre essa confirmação em tudo, em todos, em nós. 
No amor, precisamos ter certeza de que amamos, de que somos e seremos amados. 
Na amizade precisamos da certeza de que somos de verdade amigos, de que o outro nos amparará quando precisarmos de um ombro, de uma palavra, de um levantar, ou mesmo de um tapinha nas costas, que estará conosco nos dias alegres e tristes, de calor e de frio, na palavra e no silêncio...


Precisamos da certeza de que o outro será melhor que a nossa solidão, ou nossa própria companhia, que nos preencherá de alguma forma. 
Precisamos da certeza de que ao primeiro olhar não seremos traídos, para confiarmos totalmente em alguém.
Precisamos da certeza até para nos lançarmos em direção ao risco, nos enganamos pensando que nos lançando neste caminho, estaremos indo sem certeza alguma. Não mesmo, caminhamos na certeza de que algo melhor teremos, pelo menos comparado ao que temos, ou que nada perderemos ao arriscarmos.
O risco nos leva a alguma certeza, nos trás a ação do que pensamos.


Precisamos das certezas precisas dos relógios, do pulsar de nosso coração, do sabor que estamos degustando, do que estamos vendo, ou não vendo. 
Precisamos da certeza do medo, da dor, do sorriso de felicidade, da mentira, da verdade que acalma. Precisamos pra dormir da certeza que iremos acordar, talvez piores, mas que iremos ver o ceu tão lindo, mais uma vez.
Do feito, que seremos recompensados, mesmo inconscientemente.
Precisamos da certeza que iremos morrer, para amarmos e valorizarmos mais a vida, para vivermos intensamente cada segundo, até o último respirar.


Poderia escrever tantas certezas que precisamos, tantos sinais positivos e até negativos que fazem com que cresçamos, ou não, que nos fazem abrir sorrisos, derramar tantas lágrimas, desejar, voltar, desistir, que nos fazem querer ir, ficar, aprender, sonhar...
Tantas certezas verbalizadas e rimadas, tragadas por nós, desejadas, amadas e tantas outras odiadas, mas tão necessárias, porém, em meio a essa imensidão, existem aquelas certezas que não precisamos para nada, que são indispensáveis, estas são as falsas certezas, as nuas...


Lúria Stael



Pequenezas




Os pequenos gestos de ternura é que encantam e preenchem minha alma.
As pequenas linhas escritas, é que afugentam as coisas ruins que espalham-se.
As palavras simples, calmas, tranquilas, é que me fazem querer acreditar nas pessoas, me fazem enxergar sentimentos.
O silêncio que entoa uma oração vinda da alma, a força das mãos unidas por uma flor, por um beijo de reconciliação, é que adorna meu ser.
A beleza da poesia sem regras, dos versos que se estendem como véus na simplicidade, é que iluminam meus olhos, meu espirito...
A menor doação de amor, é que me trás paz, alegria, é que fortalece o meu crer...
O meu contentamento depende das pequenezas intensas que sinto, que vejo e que faço...



Lúria Stael






sábado, 28 de abril de 2012

Infindável




Falam-me que escrevo em ''demasia sobre o amor''...
 Sim, escrevo e sempre escreverei, por que sou toda a intensidade dele, fui criada, zelada, esculpida, compôs-me, rebrotou-me o amor...
E mesmo quando minhas mãos não quiserem me acompanhar, serão meus pés que escreverão sobre os sentimentos mais profundos...
Infindável será meu escrever.

Lúria Stael





sexta-feira, 20 de abril de 2012

Do sentir de dentro




Quando o amor chega, nada por fora importa mais que o sentir de dentro...

 
Lúria Stael

quinta-feira, 19 de abril de 2012

A pele em que habito




A pele em que verdadeiramente habito, está muito além da que você consegue enxergar com os seus olhos da face...


Lúria Stael

terça-feira, 17 de abril de 2012

Quisera poder



Quisera saber cantar como passarinhos
Felizes por terem seus ninhos
Sorrir como a chuva a lavar o mundo
Correr atrás dos sonhos como se fossem tudo

Quisera ser como a mais bela árvore frondosa
Cheias de tantos detalhes, ser pra sempre uma surpresa
Como a cada dia trás o sol, a iluminar as flores
Que nos presenteia em todo nascer, com os mais sublimes odores

Quisera poder ter asas como de um falcão
Para sair por aí a voar, distribuindo afeição
Onde não há mais amor, nem sonhos, nem cantos
E tornar os passantes mais risonhos, mais de sorrisos tontos

Quisera poder, poder enfeitar o mundo...




Lúria Stael



terça-feira, 3 de abril de 2012

Palavras nuas




Há dias que não quero vestir minhas palavras
Prefiro vê-las nuas, de significado, de concordância
Prefiro senti-las simples, e ao mesmo tempo envoltos de intensidade


Há dias que só quero despir-me das regras
Das melodias feitas com seus acordes perfeitos
Das poesias cheias de rimas corretas


Há dias que só quero a imprecisão dos sons
Dos sonhos, das palavras, do silêncio, dos sentimentos
Quero apenas o direito de sorrir de minhas insanidades gritadas


Há dias que só quero o toque nas horas em que menos espero
A companhia quando nada mais tenho
A beleza dos pequenos gestos, quando só tenho a solidão.


Lúria Stael


Dúvidas de dentro, de fora






Duvido é daqueles que falam muito de si, 
e esquecem de parar para ouvir o outro, estes sim são os egoístas.

Duvido dos que mostram-se alheios aos problemas da humanidade, 
por estarem distantes a eles, estes são os que tiram-nos o significado real de ser humano.

Duvido dos que chegam falando mal dos outros, estes são os falsos, estes são os que destroem a 
beleza das palavras edificadoras e da língua em seus pontos brilhantes.

Duvido dos homens que só enxergam e valorizam mais que qualquer coisa, a beleza exterior, estes são os que traem seus amores, estes são os infiéis.

Duvido dos que só sabem olhar o que está a mostra, estes são os insensíveis, os que matam a intensidade.

Duvido dos que se dizem ateus, céticos, e se maravilham com a própria existência, estes são os enganadores, tristes de alma, que espalham as sensações de solidão.

Duvido dos que se mostram sempre bem e sorridentes, estes são os os mais perfeitos na arte de fantasiar, mentir, enganar, esconder, aprisionar.

Duvido dos que consideram tudo uma impossibilidade, estes são os que espalham a desesperança.

Duvido dos que usam álibis à suas palavras malditas, estes são os covardes.

Duvido dos que pregam somente a favor de sua igreja e criticam as outras religiões, colocam regras a serem cumpridas e eles mesmos não cumprem, estes são os hipócritas.

Duvido dos que reclamam o tempo todo de suas vidas, estes são os ingratos.

Duvido dos que só defendem aqueles mais próximos, estes são os que espalham iniquidade.

Duvido dos que não ouvem os gritos que muitos silêncios expulsam, estes são os verdadeiros surdos e insensíveis.

Duvido...

Duvido de tantas coisas, e é ao duvidar de cada uma dessas coisas, 
que consigo a verdade, que consigo até me descobrir.

Duvido...


Lúria Stael



Do tragar dos olhos





 Tantas vezes sou tragada pelos olhos que observo...


  Lúria Stael








terça-feira, 27 de março de 2012

Das belezas sentidas





Coisa bonita é carinho doado
Sem precisar ser cobrado
É surpresa na madrugada
Abraço que chega e expulsa a saudade.

Coisa bonita é palavra amiga
Quando o coração está apertado
É quando nos enchem de esperanças
quando nada mais resta.

Coisa bonita é quando oferecem colo para nossas angústias
Quando pensamos que ninguém mais nos entende
E num repente, nos surpreendem com um gesto, com uma flor, 
um bilhete, ou uma palavra que cura.

Coisa bonita é flagrar nosso corpo
Clamando por outro corpo
Nossa alma, por outra alma
Nossa face, por outra face e olhar

Coisa bonita é nossa memória
Fazendo-nos reviver momentos bons de outrora
Trazendo-nos recordações que pensávamos que 
nem estavam mais ali, dentro de nós.

Coisa bonita é degustar o toque do vento
É a reciprocidade dos versos sentidos
É amar e ser amado, dar e receber, ser e permitir que sejam
Coisa bonita é sentir as belezas da vida, das pessoas, dos sentimentos...


Lúria Stael




sexta-feira, 23 de março de 2012

Em busca de palavras




E meu vício é buscar palavras dentro de mim.
Senti-las vivas, transformantes, iluminadas, senti-las minhas.




Lúria Stael 







Carícias do silêncio





Às vezes só se é preciso companhia, nada de palavras.
Somente o silêncio a acariciar nossas angústias e dores,
a nos fazer esquecer, mesmo que por apenas frações de segundos...


Lúria Stael





quinta-feira, 15 de março de 2012

Rimas de meu ser





     Fujo dos destruidores de afeto, do falso querer.
     Fujo de quando não sei o que meu coração implora.
     Fujo dos que lançam palavras que nem ao menos sabem que faz doer.
     Fujo da angústia que não mostra seus motivos, só aflora. 
   
     Perco-me nas rimas da poesia que sou.
     Perco-me em minha alma que procura abrigo nas palavras.
     Perco-me de mim nas ruas em que vou. 
     Perco-me de meu corpo que fugiu a procura de alegres valsas.
   
     Encontro-me na beleza das tardes ensolaradas de meu ser.
     Encontro-me nos gestos que revelam a verdade. 
     Encontro-me na solidão que se ostenta mesmo com o ter.
     Encontro-me nos instantes em que minha alma arde. 


    Encontro-me nas mãos desejosas pela poesia.
    Encontro-me nos versos dos anseios de meu coração.
    Encontro-me no desvelamento da dor que trás alegria.
    Encontro-me na vigília dos sonhos, que esperam para me estenderem a mão.




          Lúria Stael  
      

sexta-feira, 9 de março de 2012

Das trocas justas






Uma verdade deve ser sempre trocada por outra.
E uma mentira por uma verdade que a silencie.


Lúria Stael







Gentilezas





É preciso que sejamos todas as gentilezas, que desejamos receber.




Lúria Stael 

quinta-feira, 8 de março de 2012

Ser mulher





Hoje é dia das flores
Das cantigas de ninar
Do seio materno
Dos aromas

Hoje é dia do embalar do filho
Da palavra bonita
Da força
Da beleza dos gestos

Hoje é dia da companheira
Da guerreira
Da ventania tão frágil e forte
Da doçura

Hoje é dia da pedra solitária e exigente
Da lágrima
Da fragilidade
Do perfume que enfeitiça

Hoje é dia da música que acalma
Das que são mãe
Das que são pai
Das que são família

Hoje é dia da completidão dos significados
Do sentir mais intenso
Da história que ilumina
Do sol que oferece brando calor, das que são acalento

Hoje é dia do ser que completa
Que afaga
Que jorra águas tranquilas
Que é céu, mar, pureza

Hoje é dia das que sofrem
Que se doem
Mas que mesmo assim permanecem de pé
Doando-se aos que tanto amam de corpo, alma e coração

Hoje é dia do homem que valoriza, ama, sensibiliza-se
Que se enclausura na beleza da vida desse ser
Que se doa aos sentimentos, assim como recebe delas
Hoje é dia da mulher, que não é somente mulher!


Feliz dia da mulher! *-*

Lúria Stael

terça-feira, 6 de março de 2012

Um significado, uma frase, umas palavras







Escrevo sobre o amor, mas não escrevo sobre o significado
dele, nenhum poeta até hoje o fez com perfeição.
Amor foge dos por quês, das traduções, dos remédios...
Minha maior ambição é descrevê-lo em sua totalidade.
Mas hoje, meu coração ousa balbuciar algumas letras sobre o amar:



Amar é atravessar o olhar. 


Lúria Stael 

segunda-feira, 5 de março de 2012

Contrariedades





Nem sempre os motivos que nos causam alegria, provocam o mesmo nos outros.  
Para alguns é apenas subterfúgio para tristeza e maldade, torna-se apenas algoz de frustrações...


                                                       Lúria Stael

domingo, 4 de março de 2012

Do que não pude




Do amor que senti, não pude dar-te todas as belezas.


Lúria Stael

sexta-feira, 2 de março de 2012

Bailando nos sopros do vento








                          Das imagens que trago no peito 
                          Uma maior me enche de gratidões
                          Das árvores deixando que suas folhas bailem 
                          Para retribuir ao vendo o toque de suas mãos



                                        Lúria Stael





Pequenas, grandes doações






         Doe a alguém seu carinho
         Sua palavra amiga
         Seu brilho dos olhos
         Uma vontade

        Doe a alguém seu gesto mais belo.
Uma flor
      Uma melodia
  Um sonho

Doe a alguém o seu beijo
Sua mansidão
Sua alegria
Uma delicadeza

Doe a alguém um aprendizado
Um erro cometido
Um bombom
Uma saudade

Doe a alguém uma prece
Uma explicação
Um bem querer
O que ama

Doe a alguém uma palavra
Uma carta
Um cheiro
Uma verdade

Doe a alguém uma poesia
Uma lágrima feliz
Um conselho
Uma graça alcançada

Doe a alguém o que você sabe sobre Deus
Doe seu amor
Sua beleza
Sua paz

Doe, doe  o que existe de bonito em você






Lúria Stael


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Variáveis do tempo






Olhar para o que temos, guardar como algo precioso,
 e esperar que este seja tudo que desejamos para nossa vida,
colocar toda a nossa esperança, e perceber que não valeu a pena, 
que só perdeu tempo, isso é que dói...




Lúria Stael 




quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Campo de girassóis







Quem sabe um dia o homem consiga ser tão belo 
quanto um campo de girassóis... 


Lúria Stael

Volta coração





E todos os dias saio em busca do meu coração, que teima 
em sair de meu peito em busca dos que ama...


Lúria Stael 

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Portas fechadas





E dizem que ''os olhos são o espelho da alma'', bom seria se pudéssemos ver em todos os olhares as verdades, mentiras, como as pessoas e coisas realmente são, mas às vezes os olhos se fecham, e não mostram a nós suas almas...


Lúria Stael 


Meu refugio






O que me angustia é a falta de amor do ser humano.
A verdade inutilmente acenando, mentiras sendo alvos certos.
O que me dá tristeza é ver a natureza sendo destruída.
É ver nossos sentimentos esmagados pelo ruído da futilidade.
Vê-los desvalorizados, perdidos numa fumaça de coisas vans e sem sentido.
Revolto-me é com a mesmice que permitimos nos tornar infelizes.
Com o medo que nos impede de tentar algo novo, mesmo que se perca.
Enlouqueço ao ouvir nossa tranquilidade gritando por uma possibilidade, buscando consolo no nada.
Reviro-me dentro de mim com o silêncio que maltrata, que se esconde das palavras, das ações.
Minhas lágrimas caem ao ver as pessoas massacrando as outras por discriminação, por dinheiro.
Ao ver as crianças perdidas de  ingenuidade, de infância, é ver essa fase tão bela ser ultrapassada por tão pouco, por vazios...
Grito de dor ao ver as famílias não priorizando o amor, a união, a fidelidade e companheirismo que ser família pede.
Descontento-me ao perceber que isso tudo não é mais um exagero meu, é a realidade que esmaga, que fere em sua totalidade...


Mas conto um segredo, às vezes quando é tarde da noite, sinto-me tão cansada disso tudo, e me perco num mundo de faz de conta, no mundo que criei pra mim, meu refugio, meu ceu, meu lugar calmo, distante da realidade que assombra, que mata aos poucos e nem percebemos.


Bonito seria se este meu espaço sossegado não fosse apenas de fantasia, sempre retorno e entristeço neste intervalo entre limites...


Lúria Stael










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