sexta-feira, 30 de setembro de 2011

De quando o sentimento se perde





Duas almas e um único desejo: o de estarem completamente certas...




Lúria Stael



quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A poesia da música




A música cantou, e tocou em todas as palavras, sentimentos, desejos que meu coração sentia.
Foi divino, foi belo, foi triste. Desde esse dia, quando a ouço...
                           
                           Rodopio 
                          Choro
                          Canto 
                          Sofro
                           Sorrio
                         Volto
                          Sonho
                         Enlouqueço
                         Grito 
                          Padeço...


Ao ouvi-la são tantos pensares, sentires, quereres que me chegam e adentram, fico envolto a um emaranhado de toques, visões, verdades, palavras, perfumes, sons, desejos, ilusões...             

Desde esse dia, passei a amar música, seu encanto, sua poesia, seu sopro.
A forma como ela nos invade, trazendo recordações, fazendo-nos reviver, cada sentimento que outrora sentimos...
Nos fazendo lembrar de pessoas que amamos e até das que não gostamos, das que partiram, das que ficaram em nós...
O bailar gostoso que algumas sugerem, a oração que outras nos fazem exprimir.
Músicas que nos fazem elevar os corações a Deus, que fazem com que nossos corpos conduzam-se ao sublime, ao eterno...
Música é a voz do que existe no íntimo e escondido de nós. 


Lúria Stael



sábado, 24 de setembro de 2011

Dos olhos da alma






Quando os olhos dizem: ''vem comigo''
Só resta seguí-los.




Lúria Stael





sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Asas do amor









E  a alma encontra paz, no voo que o amor faz...






Lúria Stael

sábado, 17 de setembro de 2011

Das memórias eternizadas


 

Às vezes, quando é tarde da noite, perco-me a pensar em minha estrada até aqui, no que fiz, no que deixei de fazer, no que falei, e calei, no que permiti partir, no que não quis, nos arrependimentos e medos, na coragem que não tive, no abandono que eu mesma me proporcionei...

Perco-me a pensar em todas as voltas e curvas, em todos os choros que prendi, nas palavras que entalei, nos atos que me feriram, que feriram alguém, no amor que não deixei criar em mim, na ilusão que quebrei, no endurecimento que quis colocar em meu coração.

Tantas memórias, tantos sonhos realizados e desfeitos, tantas promessas não cumpridas, amores doloridos, queixosos e outros perfeitos, feridas que pareciam que nunca iriam cicatrizar e terminaram cicatrizando, outras que ficarão sempre abertas, amizades que pareciam eternas, mas que acabaram-se de maneira tão trágica e doída, tantos fins, recomeços, faltas, vazios, completidões, eternidades quebradas, falsos sentimentos, pessoas que marcaram, que deixaram um espaço aberto, tantas que se foram, que machucaram, que saíram machucadas, que me amaram, que me odiaram, tantas pessoas, coisas, situações, sentimentos, gestos e palavras que nunca esquecerei...

Então abro as gavetas da alma e começo a rir, por tudo estar escrito em minhas páginas da vida, nas poesias que fiz de mim...


Lúria Stael

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Danço nas palavras





Ouço a melodia que emana de minhas linhas escritas, 
danço-as, sigo-as, então me vem o sossego, o contentamento.
Sinto-me mais viva, mais intensa...






Lúria Stael

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Gritos calados, do nada que restou...








Sem alvo certo
Sem ar
Sem sentimento
Sem mar.


Sem cor
Sem medo
Sem dor 
Sem desejo.


Sem aroma
Sem melodia
Sem sintoma
Sem alegria.

Sem nada
Sem amor
Sem fala.
Sem ardor



Sem tristeza
Sem voz
Sem beleza
Destino atroz.

Sem sonho bom
Sem faltas
E mesmo sem a voz ter som
Ela grita, com o coração sem fé,
sem fantasias:



Minha alma
ao fim chegou
    Meu coração desistiu,  
calou e secou..




                                                                              

Lúria Stael


segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O que há por trás de um rosto?






        As pessoas realmente nos provam a cada momento, que não são como imaginamos...





sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Dos momentos em que fujo...





O que escrevo não me maltrata, não me magoa ao trazer recordações, emoções que outrora senti.
Não, simplesmente me alivia a alma, me entorpece o coração da forma mais gostosa, me faz sentir em desabafo da dor, da alegria, da angústia.


Quando escrevo, me esvazio dos excessos, entro no meu mundo, que criei para  fugir daqueles que não sabem ouvir, o som da palavra que não foi dita, que não veem num olhar, o clamor do afago.
Que não sentem a doçura do beijo, sem necessidade dos lábios tocar.


Daqueles que não pressentem o desejo que o outro está no abraço apertado.
No toque que acalma, no cheiro que ludibria, na palavra que trás paz.
Fujo dos que não se entregam com fervor, dos que não enxergam nas coisas pequenas, o que Deus sempre mostra.


Fujo das falsas promessas, das palavras que ferem, do amor que não atua, dos gestos que se contradizem com o dito, da fera que o ser humano demonstra ser, das dores sentidas, do silêncio que cala, da injustiça que grita, da falta de ingenuidade das crianças, dos sopros da morte, do corpo que se vende ao prazer momentâneo, que nada edifica. 


Fujo da saudade que não partiu, da ferida que não sarou, das lembranças que rasgam, da vida que se esvai tão depressa, do gosto que escoa-se, da pele inflamada pelo desejo que não foi aceito, fujo dos que dizem me amar, mas não me conhecem, e ainda me julgam, fujo dos horrores vestidos de gente, fujo até de mim.


Meu mundo é minha escrita, quando escrevo deixo marcas, rastros de meu ser, pedaços de uma alma que voa sem nada a ninguém dizer, por isso não venha tentar me convencer de que, o que eu escrevo me faz mal,  peço que sintas, que observe as marcas deixadas, os sons que meu palpitar exala, quando me chegam as palavras, assim saberás meu eu...

Lúria Stael

Abandono de mim






Palavras me acusam, do que não fiz.
Olhares me cegam por algo impensado por mim.
Gestos me batem, pelo que nem pensei em possuir.
Penso em tudo, e o horror invade meu coração.


Deus, uma luz, uma palavra, um toque, um sopro.
Tire-me deste abismo.
Já não consigo sem ti.
Tentei, corri atrás , mas penso em desistir.


Meu peito doe, chora.
Está inconformado agora.
Minha fé quer me abandonar.
Que ir embora.


Estou no escuro de mim.
Vendo de tudo o fim.
Sentindo que não me livrarei disso tudo.
Sempre voltarão as mazelas do mundo.

Lúria Stael

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Dos conflitos comigo mesma....







Hoje poderia falar das dores que sinto, dos remorsos pelas decisões tomadas.
Poderia falar das noites intermináveis, dos sonhos que não sonhei.
Do amor que não pude ter, do que me foi proibido.
Do que foi arrancado de mim, do que não se cumpriu.


Hoje poderia falar dos tormentos que alguns gestos me causam.
Das palavras que me feriram, do silêncio que não falou. 
E até do silêncio que gritou.


Hoje poderia falar das lágrimas que derramei, e das que guardei.
Dos sorrisos que não pude dar, da tristeza que sinto.
Poderia falar da solidão de meus dias, do vazio que trago no peito.
Das lutas contra mim mesma, as mais duras que tive.


Mas não me apetece, hoje não quero palavras, hoje quero o silêncio, 
quero a falta de ar, de sol, de chão, quero apenas o direito de colocar minha
cabeça no travesseiro e chorar, até não restar mais nada de dor, até tudo secar.




Lúria Stael


sábado, 3 de setembro de 2011

Lágrimas que não curam...





Ele disse-me, uma nota apenas: chora, chora, que as lágrimas arrancam os pregos do coração.


Meu medo, era de que mesmo depois de tanto choro, não funcionasse.  


                                                                                                      
                                       E não funcionou.






Lúria Stael 



quinta-feira, 1 de setembro de 2011

De quando os olhos falam...





 

 
 Num repente a olhei, e pude ver, sentir, ouvir, que saia de seus 
  olhos uma prece.                                                                                                                                           


Lúria Stael


Saudade apenas...





Sinto saudades de tudo aquilo que não pude ser.
De tudo aquilo que não vi, não senti, não pude ter.
Saudades das conversas que tinha com meus amigos.
Dos olhares que tentava desvendar, dos enormes sorrisos.


Sinto saudades dos sonhos que deixei para trás.
Das pessoas que não verei jamais.
Saudade do amor de verdade que não me permiti possuir.
Da rotina que avassalava meus dias, e mesmo assim não deixei de mim partir.


Sinto saudades das faltas que nunca preenchia.
De quando meu coração sorria.
Saudades de tudo aquilo que não se concretizou.
Da palavra que se mostrar não ousou.


Sinto saudades da simplicidade de outrora.
Da espera, do passar do vento e da hora.
Saudades da vida que minha alma pedia.
De toda a dor que eu sentia.


Sinto saudades de todas as lembranças que não pude esquecer.
Do medo que me impediu de crescer.
Saudades de quando nada me tirava o sono.
De quando eu me sentia no mais demasiado abandono.


Sinto saudades da criança que não me deixei ser.
Das noites em claro, que não usei para Deus agradecer.
Saudades da fé, que joguei na escuridão.
Dos que me estenderam a mão.


Sinto saudade da vontade que tive de largar tudo.
Do desejo tão forte e ao mesmo tempo tão delicado.
Saudades das coisas grandes que se vestiam de pequenas
Das coisas que pareciam no sentimento eternizadas.


Sinto saudades de faltas estranhas, de coisas que não deveria.
De pessoas, atos e gestos que não esquecia.
Saudades das lágrimas que derramei.
Dos dias vazios, das maravilhas que não busquei.


Sinto saudades da saudade que contive, da que partiu. 
Da saudade que ficou, da que me sorriu.
Saudades do amor mais lindo, que se foi impiedosamente.
Da dor, da culpa, dos tormentos, que não saiam de minha mente.


Sinto saudades de não sentir falta, e até do que me causava sofrimento.
Do que não se cumpriu, de seu juramento. 
Saudades das amizades, do quão doce era minha vida.
De quando tinha você, saudades de sua vinda.


Lúria Stael


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