quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Palavras e gestos perdidos...








Palavras perdidas no engasgo do choro.
Gestos contidos no vago de duas almas carentes de estarem certas.
Abraços entrelaçados ao nada...
Gosto de beijos que não foram sentidos...
Porta fechada, aberta ao empurrões, aos berros, as dores do coração...
Feridas tocadas de maneira brusca, sem ao menos terem culpas.
Braços estendidos na direção do vazio.
Desejos que nem chegaram perto de seu extase....
Culpas jogadas a um e a outro.
Amor intocado, fim que não teve. Dor que ficou.
Segredos que ficaram guardados,mas que deveriam desinterrar-se....
Um ser estendido ao chão, mal compreendido, julgado por quem ama, por coisas que
somente os invejosos e inimigos a julgaram.
Amor, paixão, ódio?
O coração ficou sem saber. Ficou na mais dolorosa dúvida.
E quando se há dúvida, a alma pede piedade, subjuga os orgulhos, as vaidades.
E pede clemência, o amor as vezes carece, estranha forma de solicitar aconchego, carinho,compreensão....
Exatidão de sentidos, queria eu poder jogar fora o que ficou deste espetáculo horrível, em que me intitularam a vilã, e correr ao encontro do que faz meu coração sorrir, mas as dores, as magoas, que se instalaram no meu intimo, não querem sair.... 


Lúria Stael
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