sábado, 28 de agosto de 2010

É do ser humano..






É do ser humano sentir dúvidas, ficar sem saber o que fazer, diante do sentimento sentido, ou do sentimento não sentido,mas é também do ser humano dar-se as oportunidades que a vida oferece, é do ser humano saber esperar o coração nos dar a verdadeira resposta, aquela que realmente nos serve.
É do ser humano não sentir prazer, não amar, não sentir-se bem com certas pessoas, mesmo sabendo que essas pessoas nos amam de verdade, mas também é do ser humano, dar-nos uma chance, e a quem nos ama.
É do ser humano ter coragem de tentar algo novo, mesmo sabendo que poderá não ter um final feliz. É do ser humano buscar a felicidade, onde parece ter nem um rastro sequer dela,é do ser humano encontrar o mais belo sentimento no mais intenso desamor.
É do ser humano ver o que não se ostenta, encontrar o que não estava perdido, sentir o que não se deve sentir, amar quem não se deve amar, esperar quem talvez nunca voltará. Acreditar no que não se vê,sonhar com o impossível, voar sem ter asas,sentir o coração pulsar por alguém, chorar por frustração, chorar de alegria ou de tristeza. Voar por entre as nuvens dos sonhos, viver pensando no futuro, no passado, esquecer o presente, viver reclamando do que tem e do que não tem, ser feliz, ser triste.
Ignorar a vida, e a presença de Deus, destruir o seu próprio mundo e colocar culpa nos outros, criar o que parecia impossível, curar....
O ser humano entra em guerra constantemente com suas próprias criações, com seus próprios sentimentos, é um paradoxo sem fim, que quanto mais tem, mais quer ter, buscar,procurar,dar nome a tudo e todos,procurar razões, soluções,acabar com o próprio ser, se superar...
Para o ser humano nada está bom, nada está em ordem. O ser humano era um ser perfeito e acabou por se refazer da mais suprema imperfeição!



Lúria Stael

terça-feira, 10 de agosto de 2010

A elegância do comportamento!


Dividindo com vocês um texto de Marta Medeiros, no qual 
amo e me identifico muito, realmente a elegância do comportamento, aquela que vem do berço é imprescindivel, e incomparável.....
A educação hoje está deixando a desejar, principalmente nesta parte, na elegancia de tratar bem as pessoas, aquela atenção, que está muito além de um obrigada e de um desculpe-me, e que todos merecem recebê-la independentemente de ser os mais ''bonitos'', ''ricos'', ''educados'', ou os que ao gosto de muitos merecem o mesmo tratamento, ser educado é levar o bom comportamento, e saber tratar da melhor maneira possível, todos que merecem e não merecem o mesmo...



JEITO DE SER....
Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja
cada vez mais rara: a elegância do comportamento. É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza. É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.
É uma elegância desobrigada. É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca. É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.É possível detectá-la em pessoas pontuais. Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está. Oferecer flores é sempre elegante. É elegante não ficar espaçoso demais. É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro. É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade. Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo,
a estar nele de uma forma não arrogante. Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural através da observação, mas tentar imitá-la é improdutivo. A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que com amigo não tem que ter estas frescuras. Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os inimigos é que não irão desfrutá-la. Educação enferruja por falta de uso. E, detalhe: não é frescura.

Marta Medeiros
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