terça-feira, 16 de dezembro de 2014

A mediocridade é terrível, viver se entregando em doses homeopáticas, metades de carinho, de atenção.
É injusto achar que se deve pensar e agir desta forma, porque sofreu um desamor, uma decepção amorosa, ou amigável, por medo de se entregar com tudo que os sentimentos e relações necessitam para serem inesquecíveis. As novas relações, as novas pessoas, são sempre novas oportunidades de conseguirmos encontrar aquilo que tanto buscamos.
Expectativa sempre teremos, em relação a tudo, a vida por si só é uma expectativa. Não há fuga.
O que não podemos, de jeito nenhum, é exigir que o outro cumpra as nossas expectativas, estabeleça um pacto de união estável com as nossas necessidades e vazios interiores. O outro e muito menos nós, temos essa obrigação. Deveríamos ter dentro de nós, a obrigação de fazermos-nos felizes, de fazer o outro feliz, de aceitar que todos somos imperfeitos, cheios de defeitos... temos de aprender a conviver com as pequenezas, com o ser que o outro é. Somos partes únicas, cada um com suas peculiaridades, gênios terríveis, simpatias, opiniões, gostos, formas distintas de sentar, de beijar, de abraçar, de dizer que ama. Ninguém vai nunca ser para nós tudo que buscamos, encontraremos pessoas que chegam perto, bem perto, que queiram mudar alguns trejeitos, mas totais nunca.
Não exigir que o outro nos ame, amar primeiro. Não exigir que o outro aja como gostaríamos, mas nos transformar em pessoas que mereçam uma mudança de comportamento. Ser quem somos, independentemente de qualquer vento desfavorável.


Lúria Stael

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